1) AÇÃO DE BUSCA – Atividade que visa a obtenção de dados ou informes
negados (protegidos ou escondidos) de fontes classificadas (pessoas,
documentos, materiais e organizações), por meio de Técnicas Operacionais,
materiais e pessoal especializado (detetives). Ex.: Reconhecimento, Vigilância
(campana), Infiltração, Provocação, dentre outras.
2) DISFARCE – Suporte material dado à Estória-Cobertura para viabilizá-
la, ou seja, todo material necessário para tornar a história fictícia verossímel.
Ex.: Usar veículos, documentos (cuidado com a falsificação), crachás, roupas,
ferramentas, óculos, perucas, dentre outras.
3) ENTRADA – Adentrar ao interior de uma instalação, ambiente social,
residência ou casa, dentre outras (cuidado com a invasão a domicílio), sem que os
moradores ou trabalhadores do local tenham consciência das reais intenções do
detetive.
4) ESTÓRIA-COBERTURA – Atividade que visa ocultar a verdadeira
identidade do agente, equipe e organização por meio de uma história falsa. Ex.:
Se passar por um mecânico, pastor de igreja, morador de rua, instalações
disfarçadas de restaurante, oficina mecânica, igreja, ou instalações
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subterrâneas, podendo ou não estarem debaixo de estabelecimentos comerciais
disfarçados, dentre outras.
5) RECONHECIMENTO OPERACIONAL – Atividade que visa levantar
minuciosamente as particularidades de um ambiente social, bem como o modo de
se comportar das pessoas, inteirando-se da rotina com o intuito de se misturar
no ambiente e utilizar ou não uma posterior vigilância (campana).
6) TÉCNICA OPERACIONAL – Procedimento que visa potencializar,
operacionalizar e viabilizar as Ações de Busca. Ex.: OMD (Observação,
Memorização e Descrição), Estória-Cobertura, Disfarce, Comunicações Sigilosas,
dentre outras.
7) VIGILÂNCIA (CAMPANA) – Manter o Objetivo ou Alvo (sindicado,
ambiente, objeto, veículo…) sob constante observação sem que o(s) alvo(s)
saiba(am). Ela pode ser Estática (Fixa e Estátua), Móvel e Técnica. Vigilância
Estática é a vigilância ou campana que se dá em torno de um ALVO-FIXO
(pessoa, grupo, instalação, área, objeto...) e, quando o OBSERVADOR, observa de
um Posto-Fixo (residência, prédio, barraca-fixa, automóvel estacionado...) ela é
chamada de Vigilância Estática Fixa e, quando o OBSERVADOR, observa
circulando em torno do Alvo-Fixo (agente disfarçado de vendedor ambulante,
mendigo, transeuntes, atleta fazendo caminhada ou correndo nas imediações do
ALVO...) ela é chamada de Vigilância Estática tipo Estátua. A Vigilância Móvel é
aquela que segue o ALVO em movimento e, a Vigilância Técnica é aquela que se
utiliza de Recursos Tecnológicos (micro-câmeras, micro-fones, scanners,
sniffers...). A vigilância (campana) ainda podem ser Discreta (quando quem
observa não quer ser descoberto) e Cerrada ou Demonstrativa (como meio de
provocação na intenção de provocar reações que sejam para a desvantagem do
ALVO).
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